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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sem Rumo.



Como o vento sopra e leva toda a areia 
Transportando-a de um lugar para outro 
Sem que ela reclame ou desande 
Assim sou eu sem rumo sendo levado flutuante 

Permito ser guiado por não ter norte 
Já não tenho para onde ir 
Onde me refugiarei? 
Deixarei. Ah! Deixarei ser levado 

Quem sabe em qualquer curva do vendo 
Eu ache um abrigo ou relento aconchegante 
Onde me aceitem como sou 
Sem que perguntem por que sou delirante. 

Regis Fontes.


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